Dicas de Eriksholm: The Stolen Dream para Dominar o Jogo

A furtividade e o segredo são essenciais para dominar esse jogo, então veja essas Dicas de Eriksholm: The Stolen Dream e explore esse incrível mundo

Mesmo sendo um jogo de furtividade com estrutura bem linear, Eriksholm: The Stolen Dream (site oficial) ainda guarda algumas pegadinhas e truques que podem passar despercebidos se você não estiver atento. O mapa não é complicado, e é difícil realmente se perder, mas ainda assim há áreas mais exigentes que podem testar sua paciência — especialmente se você não prestar atenção a certos detalhes visuais ou mecânicas específicas que o jogo introduz de forma quase silenciosa.

Depois de terminar toda a jornada e explorar o que o game tem a oferecer, reunimos aqui um conjunto de dicas valiosas pensadas para quem já passou do Capítulo 1. Essa primeira parte funciona como um tutorial suave que apresenta a protagonista Hanna e sua vizinhança pobre na cidade de Eriksholm. A partir daí, o jogo começa a expandir suas possibilidades e exigir mais atenção do jogador. E é aí que entram essas orientações.

Comece o game bem com essas Dicas de Eriksholm

Se você está começando agora em Eriksholm: The Stolen Dream, essas dicas vão te poupar algumas dores de cabeça e deixar o caminho mais fluido. O jogo não tenta reinventar o gênero stealth, mas trabalha bem suas mecânicas dentro de uma estrutura coesa e com ambientação envolvente. Saber quando girar a câmera, como explorar com a Alva ou quando confiar no tempo certo com os outros personagens é o que diferencia uma jogatina frustrante de uma jornada satisfatória.

Mude o ângulo da câmera com frequência

Essa dica pode parecer óbvia, mas não é tão simples assim na prática. O jogo geralmente escolhe bons ângulos de câmera automaticamente, especialmente após as cutscenes, então é fácil esquecer que você pode — e deve — rotacionar a câmera manualmente (dentro das limitações da visão isométrica).

Diversas vezes durante o gameplay, achamos que uma parte do mapa era mais difícil do que realmente era, até perceber que havia um ponto interativo escondido ou um cantinho escuro perfeito para se esconder — e tudo isso estava fora do nosso campo de visão padrão. Bastava girar a câmera um pouco. Como regra, sempre que estiver em uma área aberta, use o analógico direito ou o mouse para dar uma volta completa com a câmera. Você vai se surpreender com a quantidade de coisas que estavam ali, escondidas bem na sua frente.

Apague todas as fontes de luz possíveis com a Alva

Demora um pouco até Eriksholm realmente mostrar tudo que tem a oferecer, mas lá pela metade da campanha, você passa a controlar outros personagens além da Hanna. O primeiro deles é a Alva, uma ladra habilidosa com habilidades únicas — e sem nenhuma forma de nocautear inimigos diretamente. Ela é essencial para criar distrações e abrir caminhos seguros para o grupo.

Logo na primeira parte jogável com ela, você recebe um estilingue, que permite quebrar lâmpadas e postes de luz à distância. Isso serve tanto para gerar distrações quanto para apagar áreas, criando zonas escuras onde os personagens ficam praticamente invisíveis. É uma das mecânicas mais úteis do jogo, mas é fácil esquecer que ela existe, especialmente nos capítulos mais avançados.

Muita gente acaba ficando travada em seções aparentemente impossíveis por não lembrar que a Alva pode (e deve) apagar as luzes do caminho. Então, sempre que entrar em um novo ambiente, procure por fontes de iluminação e use pedras para apagá-las. Com o tempo, isso se torna um hábito natural — e salva vidas.

Hanna só consegue acertar os inimigos com dardos se for por trás

Uma das mecânicas mais importantes com a Hanna é o uso de dardos para fazer os inimigos dormirem. O próprio jogo reforça isso no início, mas tem um detalhe essencial que nem sempre fica claro: é preciso atirar estritamente pelas costas.

Se você tentar lançar um dardo a partir de um ângulo lateral ou enquanto o inimigo está virando a cabeça, as chances de ser detectado são altíssimas. Esses guardas não são cegos como os de muitos jogos stealth por aí — eles percebem rápido. O dardo funciona bem, mas só se você estiver 100% atrás do alvo e escondido. Fora disso, você corre o risco de ser visto antes mesmo de conseguir disparar.

Dito isso, o jogo tem uma geometria de mapa bem peculiar. Em alguns momentos, conseguimos abater guardas de posições que tecnicamente não deveriam permitir isso, meio que “quebrando” a lógica da mecânica. Mas são exceções raras, e normalmente, tentar explorar isso só leva ao fracasso. Melhor seguir o plano e mirar pelas costas mesmo.

Algumas seções exigem ação cronometrada entre personagens

Durante boa parte da campanha, o ritmo do jogo permite que você pense com calma, quase como se fosse por turnos. Dá para alternar entre os personagens, organizar os movimentos e resolver tudo como se estivesse jogando um puzzle estratégico. Porém, isso muda em várias partes do jogo.

Nos capítulos mais avançados, surgem situações em que o tempo real importa. Em geral, isso envolve combates contra guardas maiores, em que Hanna e Sebastian precisam agir juntos para derrubar o inimigo — ou momentos em que a Alva precisa criar distrações no momento exato para os outros dois passarem despercebidos. Não basta saber o que fazer: é preciso fazer na hora certa.

Antes de tentar essas abordagens, observe bem o padrão de patrulha dos inimigos. Tente entender o ciclo deles. Mesmo assim, não se assuste se tiver que repetir a tentativa algumas vezes. O jogo nem sempre é indulgente com erros nesses momentos. Quando parecer que não há saída no modo tradicional, a chave pode estar em coordenar as ações entre os personagens com precisão.

Fechar o jogo com 100% na primeira jogada é surpreendentemente fácil

Muita gente acha que completar um jogo stealth com todos os coletáveis e conquistas é um desafio enorme, mas Eriksholm vai contra essa expectativa. Com menos de 10 horas de jogo, conseguimos liberar 41 das 45 conquistas disponíveis, sem nem tentar muito. E as que faltaram estavam quase completas — especialmente as relacionadas a notas e itens colecionáveis.

O segredo aqui é simples: os mapas não são grandes ou excessivamente complexos. Mesmo os cenários mais abertos têm caminhos bem definidos e não se estendem além do necessário. Se você quer garantir tudo já na primeira jogada, o ideal é explorar cada canto com calma antes de avançar para a próxima área.

Vale lembrar que dá para rejogar capítulos pelo menu principal. Isso ajuda caso você perca algum item. O problema é que alguns capítulos são longos, e repetir tudo por causa de um coletável pode ser bem cansativo. Então, se quiser economizar tempo, explore tudo direito na primeira passagem.

Além dos colecionáveis, a maioria das conquistas vai sendo desbloqueada naturalmente conforme você avança na história. A única exceção conhecida até agora é uma conquista específica que exige acertar um cartaz do prefeito de Eriksholm com um dos dardos da Hanna. Fique de olho nesses cartazes durante as fases. Tirando isso, conquistar os 100% aqui é mais uma questão de atenção do que de habilidade extrema.

Explore os Segredos de Eriksholm

Eriksholm: The Stolen Dream é um jogo de aventura furtiva com visão isométrica, focado na história de Hanna, uma jovem que parte em busca do irmão desaparecido em uma cidade inspirada na Europa do início do século XX. Com foco em narrativa e estratégia, o jogo exige que o jogador pense antes de agir, alternando entre personagens com habilidades únicas para resolver desafios de forma furtiva.

Visualmente impressionante e rodando na Unreal Engine 5, o game traz cenários ricos em detalhes e cutscenes realistas. A progressão é linear, com mapas compactos e missões que lembram puzzles de infiltração. Mesmo sem reinventar o gênero, Eriksholm se destaca pela atmosfera envolvente e pela qualidade do trabalho feito por uma equipe pequena, mas experiente. Ideal para quem curte uma boa história e mecânicas de furtividade bem aplicadas.

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