O titã Havik vem ao plano de terreno espalhar a anarquia e o caos na nova DLC Reina o Kaos
Faz algum tempo que eu tive a chance de jogar Mortal Kombat 1, a nova versão do mundo criado nos anos 90 por Ed Boon e John Tobias, que sacudiu os arcades (e os tribunais) por sua violência crua e exagerada, e passou por alguns erros e acertos ao longo dos 30 anos que foi lançado. Essa nova versão, que começou a ser desenhada em MK 9, foi muito bem recebida pelos fãs e agora é a nova base para os próximos jogos.
Com o lançamento da DLC Reina o Kaos (site oficial), começa a se formar o que pode vir a ser o plot para os próximos games e para a franquia: a luta contra titãs! Assim como no final de MK1, a DLC Reina o Kaos mostra uma luta contra um segundo titã, Havik, o clérigo do caos. Assim como o titã Shang Tsung, Havik descobriu a existência de outros universos e planeja dominá-los, espalhar o caos e a anarquia por todos eles. Cabe aos heróis, os escolhidos de Liu Kang, o deus do fogo, impedir isso.
Mas, será que esse novo DLC vale o preço que está sendo pedido na Steam? A nova aventura é interessante o bastante? Faz jus ao que foi o jogo base? Vamos falar sobre Mortal Kombat 1: Reina o Kaos e, se você ficar com dúvidas, deixe um comentário.
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“Outro Casamento Vermelho não!”
A DLC começa com uma perseguição. Sektor e Cyrax, as novas versões dos robôs apresentados em Mortal Kombat 3 (que durante o desenvolvimento tinham o codenome Ketchup e Mostarda), estão em meio a uma floresta, treinando suas habilidades e principalmente, treinando o uso das cyber armaduras, desenvolvidas por Sektor e que colocarão os Lin Kuai em vantagem contra vários inimigos, incluindo o clã Shirai Ryu.
Bi Han, o Sub-Zero, está satisfeito com a criação e pronto para levar o projeto cyber a outro nível, mas antes, tem que resolver uma pendência com seu irmão, Kuai Liang, o Scorpion, que está prestes a se casar com Mariko, a atual líder dos Shirai Ryu. Sektor e Sub-Zero estão dispostos a levar o plano de acabar com o clã rival em frente, mas Cyrax não está sabendo disso e, no momento da invasão, resolve trair seu clã.
Derrotados por Liu Kang, Kenshi, Johnny Cage, Raiden e Kung Lao, os Lin Kuai são levados a presença da imperatriz Milenna, que decidirá o destino deles. Milenna não está muito inclinada a mostrar misericórdia pelos traidores, mesmo com os pedidos de sua irmã, Kitana, e a sabedoria oferecida pelo deus do fogo. Quando o palácio é invadido por versões “do caos” dos lutadores, surge o titã, Havik, o clérigo do caos, disposto a levar consigo Geras a todo o custo.
Com o Guardião da Ampulheta do Tempo subjugado, Havik e seus aliados estão prontos para voltar para seu mundo, mas são seguidos por Sub-Zero no exato momento que o portal se fecha. Agora cabe a improvável aliança de uma Sektor, desesperada para reaver seu grão-mestre Bi Han, uma traidora Cyrax e um furioso Scorpion viajar ao reino do caos e resgatar Geras e Sub-Zero.
O Caos está no Ar
Vamos ao que interessa: não há muitas mudanças gráficas no jogo, nenhum tipo de grande aprimoramento visual, embora a tela de entrada ganhe um tom de verde e a cena de introdução onde Liu Kang explica sobre sua criação após a vitória contra Kronica, agora é interrompida pelo titã Havik, o jogo é visual e graficamente o mesmo ainda.
Continua bonito e, no meu caso, continua um pouco lento para carregar as novas informações na tela. Talvez seja o meu PC? Provável. Mas, mesmo assim, sinto que se eu abaixar as configurações gráficas atuais dele, vai deixar o jogo visualmente muito feio para que eu goste. Então, dá para conviver com um pouco de lentidão na tela de seleção de personagens.
Então, o que temos de bom nessa DLC? Além de uma história muito boa, ainda há novos personagens. Sektor, Cyrax e Noob Saibot vieram para balançar as coisas nos modos competitivos e online do game. Em especial, Noob Saibot! Quando ele foi introduzido em MK 2 e depois em Ultimate MK3, o ninja sombrio era uma força a ser temida por sua velocidade e, principalmente, aquele maldito teleporte que é praticamente indefensável, deixando seus adversários com os nervos a flor da pele, só esperando quando o ninja vai sumir e reaparecer agarrando e batendo o inimigo no chão.
Sektor também é um inimigo a ser respeitado, pois seus mísseis teleguiados podem te pegar desprevenido pelas costas e acabar com qualquer combo que você estava preparando e virar a luta. O mesmo vale para as bombas lançadas por Cyrax, que ficam só esperando que você pise nelas. Além de Sextor, Cyrax e Noob, o pacote ainda traz alguns velhos conhecidos, como Takeda, que surgiu em MK 10, membro do clã Shirai Ryu e especialista em manipular chicotes afiados. O rapaz volta com muita vontade de afiar as lâminas em alguém.
Três lutadores convidados ainda chegarão ao game: Conan, o Bárbaro, com o rosto do astro de ação Arnold Schwarzenegger. O T-1000, de Exterminador do Futuro 2. E, por último, o Ghostface, da franquia Pânico. Ainda não há data de lançamento para esses lutadores, mas já é possível ver o gameplay do Ghostface e seu fatality.
Veredito sobre Mortal Kombat 1: Reina o Kaos
A história da DLC é incrível e dá uma visão do que pode ser o futuro da franquia: uma luta contra os titãs que irão tentar se apossar do mundo criado por Liu Kang. Talvez o futuro nos reserve um titã Shao Khan tentando um novo Mortal Kombat contra o plano terreno? Talvez um temível e ameaçador titã Stryker vá tentar a conquista? Ou quem sabe o mais terrível de todos: um titã Mocap? Só o futuro pode nos dizer!
Mortal Kombat 1: Reina o Kaos
Prós e Contras
+ Novos fatalitys e personagens;
+ A volta dos animalitys
– A nova história é um pouco curta;
– Um pouco caro;
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