Once Upon a Katamari Chega Novos Itens e Modos de Jogo para Tornar Tudo Mais Legal

Once Upon a Katamari é um retorno delicioso para a série, oferecendo a mesma jogabilidade principal que os fãs conhecem e amam, ao mesmo tempo em que adiciona ainda mais diversão e inteligência.

Katamari é um game do qual eu só conheci por ver gameplays e de ouvir falar sobre a história absurda e divertida que envolve o Prince e o Rei do Cosmos em uma postagem que fiz a uns anos atrás sobre os “Pais dos Games”, mas fora isso, nunca joguei os jogos, principalmente porque as plataformas nos quias eles eram lançados estavam fora do meu alcance.

Quando Once Upon a Katamari (site oficial), lançado pela Bandai Namco, chegou aos PCs, eu achava sinceramente que jogar ele seria um passeio no parque. Afinal, era só rolar a bola sobre tudo e vê-la crescer e absorver tudo até se tornar tão grande a ponto de colar planetas. Ledo engano. O jogo é muito mais complexo do que eu pensava, principalmente por seus controles e pelo crescimento da bola com coisas que não a deixam tão regular e fácil de rolar quanto você espera.

Para quem já é um veterano em Katamari, a chance de revisitar esse título com coisas extras a se descobrir e novos e melhorados gráficos parece ser uma boa e atraente ideia, e para aqueles que não sabem do que estamos falando vamos apresentar o divertido e “absurdamente japonês” mundo de Katamari e, se você ficar com dúvidas, é só deixar um comentário.

O Rei do Cosmos vai te Fazer Limpar a Bagunça dele Outra Vez

Once Upon a Katamari começa do jogo que essas coisas costumam costumam acontecer: com nosso amado Rei do Cosmos fazendo algo tremendamente estúpido. Durante um dos dias de limpeza muito necessários da família real, o Rei do Cosmos encontra um pergaminho peculiar. O que se segue é uma sequência de eventos embaraços com o rei fazendo malabarismos com o pergaminho e acaba arremessando o objeto para o espaço depois de usá-lo como bastão. Naturalmente, essa ação acaba destruindo todo o cosmos, levando o Rei a recrutar você, o Prince, para limpar a bagunça que ele fez.

Para restaurar o universo à sua antiga glória, o Prince tem a tarefa de viajar de volta no tempo a bordo de sua nave espacial, a SS Prince, para capturar a essência da humanidade com uma Katamari antes de sua destruição prematura. Esta ambiciosa missão leva você a mais de 50 níveis espalhados por nove eras distintas, incluindo tudo, desde o período Edo do Japão, a Era Glacial e a Grécia Antiga. Esses cenários — somada à adição de curtas cinemáticas por toda parte — cria uma narrativa muito mais concisa da série Katamari. E embora possa não parecer uma história completa e grandiosa, essa estrutura solta e boba é exatamente o que a série precisa para ser envolvente e absurda.

Seu centro de controle nesta grande e nova aventura é o SS. Prince, uma nave espacial semelhante a um disco voador que serve tanto como seu veículo para pular no tempo quanto como um lar longe de casa. Além de selecionar para qual época ou nível você gostaria de ir através do console principal, você pode usar as comodidades da nave para personalizar seu personagem com os itens e modelos de personagens que encontrar e ajustar a aparência do seu quarto.

Embora não haja muito que você possa fazer a bordo, a inclusão da nave é um toque agradável e faz o jogo parecer mais completo. O mesmo pode ser dito sobre personalizar seu personagem; não é um processo robusto, mas poder criar e nomear seus próprios primos — os pequenos personagens icônicos encontrados presos em vários níveis em cada jogo Katamari — é algo novo para a série e totalmente encantador.

Explorando o Mundo de Katamari

Fora da nave, as várias eras são apresentadas de forma semelhante aos mundos de Mario, com uma quantidade razoável de espaço aberto disponível para caminhadas sem rumo, enquanto os níveis reais estão situados em grandes quadrados. Eras e níveis são desbloqueados em um ritmo acelerado enquanto você joga, com cada fase concluída ajudando também a gerar o combustível necessário para viajar para um novo ponto no tempo.

Alguns níveis, no entanto, exigem que você encontre itens específicos ao longo do jogo para desbloqueá-los, sendo os itens geralmente as três coroas extraviadas escondidas em cada percurso. O bom é que você tem o poder de decidir quais níveis quer jogar. E, é claro, alguns desses níveis podem ser um pouco difíceis em virtude da jogabilidade da série Katamari.

Em geral, a jogabilidade permanece inalterada em Once Upon a Katamari. Mais uma vez, você pode escolher entre controles padrão e simples enquanto rola seu pequeno (ou grande!) Katamari, com o modo padrão exigindo o uso constante dos analógicos e o modo simples sendo um pouco mais simplificado, contando com o uso de uma manopla para empurrar a bola e outro para ajustar a posição do seu personagem atrás dela. Navegar por pisos cobertos de lixo e vielas estreitas cheias de pessoas movimentadas é tão desajeitado e caótico como sempre.

As Novidades

A maior mudança na jogabilidade vem com a adição de itens, ou Freebies, que consistem em quatro objetos: um ímã, um cronômetro, um dispositivo de sonar e foguetes. Da mesma forma que Mario Kart ou Monkey Ball, você pode obter esses itens simplesmente rolando sobre eles, e deve então pressionar um botão para ativá-los. A potência de cada item é bastante autoexplicativa: o ímã atrai objetos, o sonar ajuda você a localizar itens importantes, o cronômetro pausa o tempo e os foguetes aumentam a velocidade, e todos são relativamente úteis.

Uma das melhores partes de um jogo Katamari é quando você chega ao ponto em que se sente todo-poderoso — quando as estruturas que antes eram grandes demais para serem enroladas e que impedem sua diversão são sugadas para elas. Literalmente. Esses Freebies não conseguem introduzir o nível de caos e poder que você pode imaginar, mas são pequenas vantagens curtas e rápidas que ajudam, é claro, mas não revolucionam a jogabilidade.

No entanto, todos sabem que real charme de Katamari está em seus níveis, e tenha certeza de que os de Once Upon a Katamari são absolutamente incríveis de jogar. O J-pop contagiante — ou música instrumental mais adequada, dependendo da época — acompanha cada curso e sempre parece trazer a energia exata de que você precisa; objetos e palcos são projetados de forma cuidadosa (e bem-humorada) e são visualmente esplêndidos; os conceitos gerais da maioria dos níveis são extremamente engraçados, com aquela vibe de comercial de macarrão instantâneo japonês, e proporcionam experiências memoráveis. Os melhores desses níveis são aqueles que quebram expectativas ou amplificam o tema do jogo de redescobrir e celebrar nossa história.

Once Upon a Katamari também apresenta um novo modo multijogador: KatamariBall. Nele, você tem a tarefa de coletar itens e depois trazê-los de volta para sua espaçonave para serem transmitidos enquanto três outros oponentes fazem o mesmo. Embora o modo seja introduzido durante um nível aleatório em que você enfrenta oponentes de IA, parece que esse foi apenas o teaser do que será uma experiência totalmente online.

Veredito sobre Once Upon a Katamari

No final das contas, isso é um reflexo do maior problema de Once Upon a Katamari: para mim, isso simplesmente não vai além do esperado. Embora não existam séries como Katamari, há muitos títulos que fazem algo parecido, que abrem espaço para pessoas de todas as idades entrarem em um mundinho estranho e brincarem nele. O que, em última análise, os diferencia e determina quais ficam com você ou apenas se tornam “outro joguinho”, é se eles conseguem criar com sucesso esses momentos regulares de prazer que mostram sua ludicidade e inovação.

Jogos como Mario Wonder e Astro Bot, ambos ansiosos para apresentar aos jogadores suas ideias e kits de ferramentas aparentemente infinitos, são os tipos de jogos que se destacam. De qualquer forma, Once Upon a Katamari ainda é um momento fantástico e o novo título obrigatório da série. Ele pode capturar perfeitamente o que sempre fez Katamari tão charmosa e especial — a escrita, o humor, a música, o absurdo de tudo isso — e refina isso na melhor maneira de viver a série, independentemente de ser sua primeira vez jogando ou se você é um fã de longa data.

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